segunda-feira, 22 de abril de 2013

Desde o ano passado a arte e a sua história, concepções vem se revelando para mim em uma maior intensidade.
A algum tempo atrás eu descobri que a arte era da ordem das coisas inúteis, pois não se faz arte para possuir um caráter utilitário. Depois eu descobri que apesar de inútil, ela serve pra mudar o mundo, para a sensibilidade, para o pensamento, ou seja, a arte é fundamental para o ser humano.
A algumas semanas entendi meu papel dentro da arte, o de sua historiadora. E o papel do historiador da arte é o de preservar, trazer à tona e refletir sobre aquilo que não deve ser esquecido.
Continuo lendo, revendo, estudando e aprendendo cada dia mais.

 Registro meu de uma obra do artista Sigurdur Gudmundsson que estava na 30ª Bienal de São Paulo, 2012.

Regina Silveira

Hoje saiu a premiação da ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte, e nessa premiação, na categoria de artista pela trajetória (Prêmio Clarival Prado Valladares) venceu a artista Regina Silveira.
Eu admiro muito essa artista e realmente acredito que ela mereceu esse prêmio, pela sua grande competência. A Regina Silveira tem uma trajetória ímpar na arte brasileira.
Segue aqui então algumas obras da artista, que trabalha com questões de perspectiva, luz, sombra, simulacro, anamorfose, tromp l'oeil, etc.

 Lumen, 2005. Palácio de Cristal, Parque Del Retiro, Madrid, Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia.






In Absentia: M.Duchamp, (série Masterpieces), 1998. Vinil adesivo e madeira, 4 x 10 x 2 m, Coleção Jack S. Blanton Museum of Art, University of Texas at Austin, USA.


Transitorio/Durevole, 1998. Em colaboração com Mirella Bentivoglio, recorte de madeira, 6 m2.

As imagens acima foram retiradas do site da artista: http://www.reginasilveira.com/


Em visita à exposição Mil e um dias e outros enigmas na Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre 2011.