Folheando mais uma vez o livro do
Archer, encontrei algo muito atual, uma declaração de Andy Warhol em 1963, substitua
rádio por tv e internet:
“Era Natal ou o Dia do Trabalho – algum feriado – e,
toda vez que você ligava o rádio, eles diziam algo como ‘quatro milhões de
pessoas vão morrer’. Foi aí que começou. Mas, quando você vê uma figura medonha
repetidas vezes, ela não produz nenhum efeito”.
Archer: “Uma história coberta
por todos os noticiários do dia, relatada em todos os jornais e analisada em
todas as revistas, logo perde seu caráter de coisa imediata e começa a ser
absorvida pelos sistemas de comunicação através dos quais se tornou disponível”
(ARCHER, Michael. Arte
contemporânea Uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2008. p.10-11)
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